O Nacional encara o Toluca hoje, no México, precisando desesperadamente de um bom resultado. Nessa Copa Libertadores da América, o grupo 1 é o da morte e revelou a surpresa mexicana, que virou para cima do Boca Juniors em plena La Bombonera. Enquanto isso, os albos empataram em casa, no finalzinho, contra o Barcelona de Guaiaquil. Com tudo isso, a segunda rodada deste grupo já se tornou chave.
Os tricolores estão desde segunda-feira em Toluca para se acostumar com a altitude de 2.600 metros da cidade. Sem Recoba que nem viajou, o técnico Gustavo Díaz confirmou Andrés Scotti na zaga, Pablo Álvarez como volante e Vicente Sánchez à frente, ao lado de Iván Alonso. O esquema tático será um 4-3-1-2. “Temos que ficar com a bola, tentar tê-la e quando conseguimos nossas chances, precisamos ser contundentes na área rival”, afirmou Díaz ao jornal Ovación Digital.
Sánchez e Alonso conhecem bem o adversário, pois jogaram a última temporada por lá. “Se propõe um jogo inteligente, incômodo, como o que projetamos, nós podemos levar seguramente algo interessante. Creio que o Boca subestimou o rival, deu espaço a jogadores letais que tem o Toluca, sobretudo no meio-campo e pelos lados. Quando eu joguei no Toluca, sempre, as equipes que nos complicavam sempre jogaram sem dar espaços e aproveitando para sair rápido no contra-ataque. E esse tipo de jogo é o que eu gosto”, analisou Alonso, em entrevista ao programa “A fondo”, informa o site Tenfield.
O Toluca deve ter casa cheia para empurrar os atletas em busca. Foram vendidos 27 mil ingressos até ontem. A equipe vai mal no Clausura mexicano, com seis pontos em sete rodadas disputadas. No último sábado, empatou com o América, na capital federal. Já no torneio continental, no qual a Federação mexicana é convidada, o panorama é melhor e o objetivo é alcançar os seis pontos com um triunfo em seu caldeirão.
“Começamos bem a Libertadores. Há que seguir por este caminho, porque no torneio local não vamos muito bem”, comentou Lucas Silva, meio-campista brasileiro, ao site Univision.
O treinador Enrique Meza estudou o seu adversário e elencou os pontos fortes da equipe. “Vimos vários vídeos do Nacional. Eles têm jogadores de muita categoria, de muita força ofensiva. Será um adversário muito duro”, declarou Meza aos meios locais, segundo o Ovación Digital.
Curiosidades
Os uruguaios jogaram doze vezes contra equipes mexicanas pela Libertadores. Foram cinco vitórias, quatro empates e três derrotas. Como visitante, o Nacional tem campaha equilibrada: dois triunfos, dois empates e dois revezes.
Toluca x Nacional
Estádio Nemesio Diez
23h45 (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Nacional: Jorge Bava; Christian Núñez, Andrés Scotti, Efraín Cortés, Adrián Romero; Pablo Alvarez, Israel Damonte, Santiago Romero; Juan Albín; Vicente Sánchez e Iván Alonso. Técnico: Gustavo Díaz.
Toluca: Alfredo Talavera; Diego Novaretti, Fausto Pinto, Francisco Gamboa, Wilson Tiago; Antonio Ríos, Lucas Silva, Antonio Naelson, Xavier Báez; Édgar Benítez e Luis Tejada. Técnico: Enrique Meza.
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