O Huachipato conquistou um resultado histórico na Nova Arena do Grêmio. A vitória por 2 a 1 na casa do adversário já é destaque dos jornais locais, que afirmam ser deve o maior feito da história da equipe chilena, que disputa pela segunda vez o torneio continental. O resultado põe o Huachipato como líder do grupo 8, ao lado do Fluminense, que venceu o Caracas, também fora de casa, por 1 a 0.
O Grêmio terá uma pedreira pela frente na segunda rodada. Encara o Fluminense, no Rio de Janeiro, no dia 20. O Huachipato recebe o Caracas, no mesmo dia.
O atual campeão chileno esteve melhor durante toda a primeira metade do confronto. Nervoso, os gremistas não conseguiam sair da defesa com a bola dominada, que sempre voltava para os visitantes, que ficavam mais tempo com a bola no ataque.
O gol do Huachipato saiu aos 17'. Após boa jogada pela direita de Braian Rodríguez, o atacante cruzou para seu companheiro Frederico Falcone, no meio da área, chutar forte e abrir o placar. O tento anotado aumentou ainda mais o nervosismo dos locais, enquanto que os chilenos tiveram outras chances de ampliar o marcador.
Após o longo intervalo, motivado por uma queda de luz em parte do estádio, o técnico Vanderlei Luxemburgo sacou o volante-estreante Adriano e mandou o time à frente, com a entrada de Marcelo Moreno. A substituição abriu ainda mais o meio-campo gaúcho e os visitantes encontraram o segundo gol aos 5'. Na esquerda, José Contreras cruzou para a área gremista. Rodríguez ganhou do zagueiro Cris pelo alto e cabeceou sem chances para Marcelo Grohe.
A sorte do Grêmio é ter encontrado um gol quatro minutos depois de tomar o segundo. Após bate e rebate na área chilena, a bola sobrou para Barcos que chutou e Contreras desviou com o braço. Na cobrança, o "Pirata" cobrou no canto direito do goleiro Veloso e incendiou as arquibancadas da Arena.
O Grêmio partiu para o tudo ou nada. Saíram Eduardo Vargas e André Santos e entraram Welliton e Marcon Antônio. No abafa, o Grêmio encurralou o Huachipato, mas não teve competência para empatar. E quanto mais o relógio avançava, a pressão pós-gol arrefecia e crescia o número de contra-ataques dos visitantes, que também estiveram perto do terceiro. Mas o resultado ficou mesmo no 1 a 2.
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